Pedir não ofende, oras!

O ex-deputado, ex-chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins entrou com Mandado de Segurança contra o presidente da Assembléia Legislativa do Rio. Para quem não se lembra, ele teve o seu mandado cassado por quebra de decoro parlamentar. Aliás, convenhamos, quebra de decoro para quem já está sendo processado por corrupção, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e formação de quadrilha e envolvimento com máfia de caça-níqueis, é docinho de criança!

Mas não adiantou o choro não. A liminar no mandado de segurança que foi impetrado ante Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi indeferida pelo desembargador Paulo Leite Ventura.

No mandado de segurança, Alvaro Lins, que está preso na penitenciária de Bangu 8, pediu a recontagem de votos da sua cassação na Alerj. Para ele, o Deputado Nilton Salomão - que votou a favor de sua cassação - não poderia ter o seu voto computado uma vez que estava com seus direitos de deputados suspensos.

O que deveria preocupar as autoridades não é nem sequer o mandado de segurança que está em tramitação no TJ, mas sim a concentração de Alvaro Lins e Cacchiola no mesmo recinto, ainda que em selas separadas. Só está faltando o Dantas para fechar a panelinha.