Ser filho de presidente não é mole não!

Marcos Cláudio Lula da Silva, filho do nosso presidente molusco, teve sua candidatura a vereador em São Bernardo do Campo/SP, negada pelo TRE-SP e pelo TSE. Para os Tribunais ele seria inelegível uma vez que é filho do Presidente, que tem jurisdição em todo o país. Assim, ele seria inelegível para qualquer cargo eletivo no Brasil.

Mas como todo bom "Lula" ele não se abateu. Buscou reforma da decisão junto ao STF. O problema é que também como um bom "Lula" ele não é lá muito esperto e acabou perdendo o prazo para o recurso.

A decisão foi tomada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto que era responsável pela análise do recurso e remessa para o STF. O prazo para o recurso era de três dias (Lei 6055/74)e como a decisão foi publicada no dia 29/09 o prazo seria até 02/10. O molusco Jr. dormiu no ponto e protocolou apenas no dia 03/10.

Você pode estar pensando: oras doutora mas provavelmente quem perdeu o prazo foi o advogado. Não me venha com xurumelas. Nunca vi pessoas competentes se cercarem de pessoas incompetentes. Aliás, falta de discernimento para contratar é um defeito que um homem público não PODE ter, uma vez que depende de várias pessoas - assessores, consultores, etc - para exercer o seu mandato.

Saber a votação de Marcos Lula é impossível pois a Justiça Eleitoral não divulgou os números. O advogado de Lula entrou com recurso - ha ha - para ter acesso a esses números, mas acredita que o candidato teve por volta de 4.000 votos, resultado que poderia mudar as eleições em São Bernardo do Campo. Poderia, pois como a sentença foi mantida e ele perdeu o prazo no STF seus votos foram para a legenda do partido.

Para você leitor fica uma lição: prazos são INVENCÍVEIS então tome cuidado ao contratar um advogado. Não escolha um profissional como quem escolhe produtos em prateleiras de supermercado. O preço conta, mas quando o seu patrimônio está em jogo a qualidade deve estar em primeiro lugar.

E para o "Lula" Jr., se quiser ser candidato, que vá para Marte ou para o Haiti!
Capitanias hereditarias só no Brasil colonial. Aqui, basta UM!